Eu odeio-te.
Continuas a ser o
fantasma mais presente na minha vida, destruís-te tudo como o Katrina em Nova Orleans.
Odeio-te porque
deixas-te inúmeras perguntas na minha cabeça.
Odeio-te porque
te dei o melhor de mim, e mesmo assim fizeste-me sentir insuficiente. Cheguei
até a pensar que foste embora porque eu era insuficiente, que ideia estúpida a
minha. Finalmente acordei, e percebi que tu é que és insuficiente para mim.
Odeio-te porque
não consigo encontrar encanto em mais ninguém, nem a quem me sorri.
Odeio-te porque
procuro um bocado de ti em quem se cruza comigo.
Odeio-te porque
me fizeste sentir culpada, culpada de algo que não fiz. Porque me fizeste ficar
acordada a pensar nos erros que possa ter cometido.
Odeio-te pelas promessas
que não foram compridas, devias-me ter mostrado aquilo que a tua boca tão bem
sabe dizer.
Espero que o amor
nos leve para longe um do outro, porque contigo levas-te tudo o que eu tinha.
Meu bem, do fundo
do meu coração desejo-te boa sorte. Boa sorte para encontrares algum que deixe
de ver futebol porque ache melhor estar contigo, que te ame e respeite. Alguém
que fique acordada para te ver dormir, ou até saber que chegas-te bem a casa.
Alguém que te apoie em todas as tuas decisões e que te ajude a escolher o
melhor caminho. Boa sorte, vais precisar. Encerro agora este ciclo, dou por terminado
este capítulo, fecho esta porta. Aprendi que temos que deixar no passado os
momentos da vida que já se acabaram.